A transformação digital revolucionou a forma de solucionar problemas em empresas de todos os setores, onde a automação de processos se tornou indispensável com a implementação de novas tecnologias, elevando a competitividade das empresas no mercado, reduzindo custos e otimizando o tempo dos profissionais na execução de tarefas.
Existem demandas em todas as etapas dos processos no laboratório clínico, desde o atendimento até a entrega do resultado ao paciente, e se tratando do controle interno, a automação do processo traz mais segurança e ganhos significativos na qualidade dos laudos emitidos.
Para a elaboração de um laudo, o laboratório se sujeita a diversas variáveis, como o método de controle utilizado, reagentes, equipamentos e procedimentos de trabalho dos profissionais, o que pode acarretar erros durante as fases dos exames laboratoriais.
O laboratório que não adota a automação no Controle interno funciona com baixa eficiência, além de aumentar os custos, perde clientes pela baixa qualidade nos resultados entregues. Os riscos são evidentes, como:
A automação do controle interno trouxe para os laboratórios clínicos um relevante aumento de produtividade, diminuição de tempo gasto nas análises, menores chances de erros nas operações, gerando eficiência de custo, reduzindo o tempo de atendimento aos pacientes.
Quando se trata do Controle Interno da Qualidade, muitos laboratórios nos relatam a dificuldade em realizar a validação diária dos controles, devido a grande quantidade de analitos e equipamentos a serem analisados.
Um sistema como o QualiChart garante o monitoramento em um só lugar dos dados das rotinas de todos equipamentos e unidades monitoradas, além de testar automaticamente as regras de Westgard para todos os analitos, lança alertas de não conformidade, classifica o tipo de erro e busca a causa raiz para apontamento de solução.
Além disso, informando o resultado das corridas analíticas, o sistema gera o gráfico de Levey-Jennings de forma automática, possibilitando o encontro de desvios, as tendências e aleatoriedades no sistema analítico do laboratório.
Com a automação, o laboratório pode realizar um grande número de testes analíticos, eliminando a maior parte do trabalho manual. Além disso, garante mais precisão e exatidão, evitando a interferência humana, trazendo agilidade na liberação de resultados gerando um grande aumento na produtividade, reduzindo a necessidade de aumento da equipe de colaboradores.
Tudo isso ocasionará maior rentabilidade ao laboratório, melhorando a qualidade dos serviços e aumentando a demanda de atendimento, visto que um bom serviço e resultados de qualidade aumentarão a reputação do laboratório, atraindo mais clientes, facilitando também o processo de acreditação.
De acordo com a RDC 302/2005 da Anvisa, a norma que conduz os laboratórios clínicos, o artigo 7.1 determina que o laboratório clínico deve garantir a recuperação e disponibilidade de seus registros críticos, de modo a permitir a rastreabilidade do laudo liberado.
Um sistema completo como o QualiChart fornece diversos tipos de rastreabilidade, aumentando os índices de qualidade e segurança, apresentando funcionalidades que exibem todas as ações executadas na fase analítica, podendo oferecer um histórico das atividades.
Esse processo ajuda a gerenciar o desempenho dos sistemas analíticos, recolhendo elementos indicadores para aprovar ou contestar equipamentos e reagentes.
A Resolução Normativa n˚ 267 estabeleceu que os laboratórios clínicos devem participar de um programa de acreditação e realizar o controle interno da qualidade é um requisito obrigatório tanto para os órgãos acreditadores, quanto para a RDC 302/2005.
Sem a automação do controle interno, o gestor corre um grande risco na execução das atividades, ocasionando em multas que podem inviabilizar o negócio.
O Brasil possui diversos órgãos acreditadores, mas os mais adequados para os laboratórios são:
Requisito do PALC para o Controle Interno – REQUISITOS DE 11.1 A 11.9:
11.2 – O PROGRAMA DE CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE (PCIQ) DEVE CONTEMPLAR DE FORMA ABRANGENTE E DETALHADA O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE PARA TODAS AS ANÁLISES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS REALIZADAS. O PROGRAMA DEVE POSSIBILITAR A INVESTIGAÇÃO DE TODAS AS CAUSAS DE VARIABILIDADE QUE PODEM OCORRER EM CADA SISTEMA ANALÍTICO.
Requisito do DICQ para o Controle Interno:
5.1.1 – O LABORATÓRIO CLÍNICO DEVE TER UM PROCEDIMENTO DA QUALIDADE DETERMINANDO AS DIRETRIZES PARA UM PROGRAMA DE CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE ABRANGENTE A TODOS OS ANALITOS REALIZADOS.
Por isso, automatizar processos facilita o controle e gera segurança para ter convicção em assegurar aos clínicos o valor do resultado dos testes entregues, além de ser considerado um respaldo legal em casos de questionamentos judiciais.
Um bom sistema de automação do Controle Interno permite o registro de dados do ambiente analítico, agilizando o cumprimento dos requisitos da Anvisa e programas de acreditação.
Com tantos processos na rotina laboratorial, elaborar relatórios e registrar dados manualmente exige bastante tempo da equipe, além de estarem sujeitos a erros.
Em caso de uma visita da ANVISA ou auditoria, vários dados que devem ser apresentados o laboratório pode não ter, porque realizando o controle de forma manual, como pelo Intervalo de bula ou Planilhas do Excel, é complexo garantir o registro de todo o processo, além de não conseguir uma análise completa do CIQ.
Com a computação em nuvem, além de emitir relatórios de forma imediata, os relatórios trazem os dados de corridas analíticas com as eventuais não conformidades e observações, além de apresentar os gráficos que colaboram para a análise dos controles.
Facilite o processo de análise e se livre de todo o trabalho de cálculos, além de atender os requisitos da RDC 302 ANVISA e dos programas de acreditação com o QualiChart.
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