O Controle Interno da Qualidade(CIQ) desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade das análises realizadas em laboratórios clínicos. No entanto, muitos laboratórios enfrentam desafios significativos ao aplicar métodos tradicionais na rotina de análise do CIQ.
Com o objetivo de compreender mais a fundo essas dificuldades, realizamos uma pesquisa abrangendo mais de 300 laboratórios clínicos e neste artigo apresentaremos uma análise detalhada dos principais desafios enfrentados em cada um dos três métodos utilizados: Intervalo de Bula, Planilhas e LIS/Equipamento.
Ao explorar essas problemáticas, buscaremos também fornecer soluções eficazes para superar tais obstáculos e aprimorar o controle interno da qualidade nos laboratórios clínicos.
O Controle Interno da Qualidade (CIQ) pelo Intervalo de Bula baseia-se na tabela fornecida pelos fabricantes, contendo os valores mínimo e máximo desejáveis para cada analito. Muitos profissionais adotam esses intervalos como limites de controle para seus laboratórios, acreditando que essa abordagem é suficiente para realizar o CIQ de forma adequada. No entanto, os fabricantes destacam a necessidade de que cada laboratório estabeleça seus próprios valores de média e desvio padrão para determinar os limites de controle.
Embora os fabricantes ressaltem que os valores indicados na bula devem ser utilizados apenas como referência inicial, muitos profissionais continuam realizando o CIQ apenas com base nesse intervalo sugerido, sem definir seus próprios limites. Essa prática limitada compromete a efetividade do CIQ, uma vez que os intervalos de bula podem não ser adequados para as particularidades de cada laboratório.
As planilhas eletrônicas têm sido utilizadas no Controle Interno da Qualidade (CIQ) devido à facilidade com que permitem a realização de cálculos estatísticos. Alguns pesquisadores do CIQ perceberam o potencial de construir planilhas que, quando devidamente configuradas com funções estatísticas, poderiam fornecer os resultados necessários para avaliar a estabilidade do sistema analítico, a um custo acessível.
No entanto, uma limitação importante desse método é que a execução do CIQ por meio de planilhas requer ações diárias para diversos analitos, além dos processos de alimentação, análise e geração de relatórios. As planilhas eletrônicas foram desenvolvidas para aplicações genéricas, o que pode resultar em pouca adaptação para o laboratório clínico, quando se busca efetividade no controle da imprecisão analítica.
Existem muitos equipamentos com diferentes softwares de controle, cada um com suas telas e modos de relatórios. Para melhor análise das contribuições desses software ao CIQ, costumamos fazer algumas perguntas aos profissionais sobre suas experiências com os equipamentos para a prática de um bom controle:
Procure responder com SIM, ou NÃO:
Se você respondeu NÃO a três ou mais dessas perguntas, certamente não está fazendo bem o bom controle.
Em resumo, os métodos tradicionais apresentam desafios em comum, como falta de automação, limitações na análise estatística, complexidade no tratamento dos dados, dependência de processos manuais, falta de visão abrangente do controle e dificuldade em manter a padronização e estabilidade.
Diante dessas dificuldades, é necessário buscar soluções mais eficientes, como o uso de um sistema para o Controle Interno, garantindo assim o cumprimento das exigências regulatórias e dos padrões de qualidade, ao mesmo tempo em que simplifica o processo e fornece resultados mais confiáveis.
Um método eficaz para o CIQ é aquele que proporciona uma execução eficiente, precisa e confiável do controle interno, permitindo a identificação de problemas, a implementação de melhorias contínuas e o cumprimento das normas regulatórias.
O QualiChart é o único sistema completo para o controle interno da qualidade. Uma ferramenta que faz todo o trabalho de cálculos estatísticos para o CIQ, com alertas automáticos de não conformidades de acordo com as regras múltiplas de Westgard, realizando o Controle Estatístico de Processos analíticos, apontando erros e desvios na rotina de análise laboratorial, cumprindo os requisitos da RDC 786 ANVISA e dos programas de acreditação.
Clique aqui e acesse ao nosso material
Uma referência para os profissionais de laboratório, baseada nos desafios relatados, abordando as dores reais e a prática na rotina, ajudando-os a entender como se pode superar as restrições dos métodos tradicionais, adotando recursos mais eficientes para melhorar a qualidade dos processos analíticos, facilitar a tomada de decisões e para aumentar sua confiança nos resultados para os pacientes.